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Espaço do Educador

Nídia 

     Nem todo mundo sabe mas Tia Nídia (como carinhosamente gosto de chamá-la), foi minha professora de Português no 1º ano do 2 grau, quando eu estudava no Colégio do Salvador. Depois nos reencontramos como colegas de trabalho.

    O que falar de Tia Nídia? Mais do que uma amiga, pode ser considerada uma irmã. Pessoa com quem se pode conversar, desabafar e ouvir seus conselhos: ela sempre tem uma palavra de estímulo, conforto e sabedoria.

    Ao abraçar o universo da Psicopedagogia, entrou em um novo caminho, deixando bastante visível a sua grande capacidade de acolhimento e empatia com as pessoas.

    Um pessoa iluminada que tenho a imensa satisfação de conhecer e fazer parte da minha história.

Entre o Ensinar e o Aprender

 

                Início da década de 80. Começava aí a minha trajetória profissional na área da Educação, como Professora de Língua Portuguesa. Nessa caminhada, tive a  oportunidade de transitar em Escolas Públicas (estaduais e municipais), Escolas Privadas, Instituição de Ensino Superior e Secretarias de Educação.

            Aos poucos ia mergulhando no universo do ensinar e do aprender, buscando perceber a interação do aprendiz, da aprendizagem e do educador. À medida que adentrava nesse universo, via-me cada vez mais envolvida com as diversas concepções teóricas acerca do desenvolvimento humano (Piaget, Vygotsky, Wallon, entre outros), procurando compreender  o porquê de um aluno, sem nenhum comprometimento neurológico, ter alguma “limitação” diante da aprendizagem. O que estaria por trás de uma dificuldade? Que fatores podem comprometer o ato de aprender? Essa limitação, muitas vezes, distorce a imagem do educando, surgindo os rótulos: “indisciplinados”, “fracos”, “preguiçosos”, “hiperativos”...

            Foi esse cenário que me moveu em direção à Psicopedagogia, no ano de 2000, ampliando sensivelmente o meu olhar sobre a diversidade em sala de aula. Foi um divisor na minha atuação profissional, possibilitando um repensar, um reconstruir, um aperfeiçoar a prática pedagógica.

            Importante ressaltar que, paralelamente à dimensão cognitiva, a afetividade tem também um lugar de extrema relevância no funcionamento psicológico do ser humano.  Daí Vygotsky afirmar que “o pensamento tem sua origem na espera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção”.

            E é a afetividade que estreita a relação entre o saber e o não saber, entre o educador e o educando. E é essa mesma afetividade que nos faz ver o quanto é gratificante ESTAR NA EDUCAÇÃO e SER EDUCADOR!

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